-Essa mulher
de aparência tão frágil
Portava sempre
consigo:
- Um sorriso...largo
e generoso,
Repleto de
muito amor e compaixão
(Para
acalentar todos os desvalidos da vida
Que carecessem
de esperança e alento...)
-Ela portava
sempre consigo:
- As mãos, totalmente...disponíveis,
(Para que pudessem ajudar...sempre,
A socorrer...de
pronto,
A quem delas
necessitasse...)
-Ela também portava
sempre consigo:
- Muitos e muitos
sonhos - inspirados
Pela Luz
Divina do Amor Eterno -
Que sempre lhe
permeavam o ser...
Tão humano e
tão de Deus, enfim...
-Ela ainda portava sempre consigo:
- Uma discreta
alegria...permanente,
(Porquanto
amava o “Amor”
Na pessoa do
irmão sofredor...)
- Uma delicadeza...evidente,
(Pois bem
conhecia as brutalidades
Da espécie
humana...maculada
Pelo egoísmo
adâmico )
- Uma serenidade...envolvente,
(Porque sabia que
era...apenas, um lápis
A escrever as
querenças do seu Criador Amado...)
-
Uma presença...acolhedora,
(Que a todos...sem
exceção alguma,
Atraia e encantava...ao
aquiescê-los
Com a ternura Deus...que dela transbordava
Em suas almas
e corpos tão debilitados...)
-Por fim, de olhos
vivos...bem abertos,
Pois ela os mantinha
sempre atentos
A tudo o que
ocorria...aos pobres abandonados
Pelas ruas e
vielas das periferias de Calcutá...
- Ora, os mais
marginalizados, enfim!...
Daí, então, a terem
cognominado:
- A Santa das
sarjetas do século XX...
Mas seus olhos
eram sempre refulgentes
De imensa
ternura e de inenarrável alegria...
Porquanto eram
destituídos...totalmente,
Da sombria mácula
da tristeza...
E, aliás,
também, porque eram...sobretudo,
Revestidos da imensa
alegria do evangelho
Que ela, Madre
Teresa de Calcutá,
Tão bem,
mostrou...a nós e ao mundo inteiro,
Como
verdadeiramente vivenciá-lO,
Pois dela sempre
resplandecia uma imensa satisfação
Em se consumir...inteiramente,
Transbordando de
amor...a seu próximo sofredor,
Em quem ela contemplava
a Sagrada Face
De seu Amadíssimo Senhor...
Montes Claros(MG),
04-09-2016
RELMendes