segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A saga de amor de uma “Sempre-Viva” do agreste



-Dentre as muitas/ mimosas/ “sempre-vivas”/,
Que/ graciosas/ enfeitam a rústica paisagem
Deste amado sertão /agreste/
Há uma que/ por ser/ de todas/
A mais formosa /singela e corajosa/
Não hesitou em desabrochar/ luminosa/
No famoso jardim dos ressabiados /Mendes/
Pra orná-lo de alegria...aos borbotões/
E orvalhá-lo de ternura...aos montes!

-Com porte... e nome /de rainha...
Altiva/Beth palmilhou /sonhadora/ ..
Por entre Rochas e Mendes/
Polvilhando-os /a todos/de esperanças.

-E porquanto/ e muito mais/ainda/Beth/
A luminosa “Sempre-Viva” do agreste/
E seu namorado /quase sempre/ emburrado/
Foram tecendo/pouco a pouco/ sua saga de amor:

- Pelo lago sereno de seus olhos /enamorados/
Navegou/ encantado/ meu irmão Charles
(Por nós cognominado:- o cabo véio da Beth),
Por quem /até hoje/ os sorridentes /olhos/
Dessa luminosa “Sempre-Viva” /do cerrado/
Marejam/vez por outra/ lágrimas/ preciosas/
De uma interminável saudade...

Montes Claros, 24-01-2013
RELMendes


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