sábado, 26 de outubro de 2013

Os sonhos não fenecem...

      (escondem-se!)



Sonhos...
Se não regados...
Fenecem...como avencas mal cuidadas!...
(ao sol causticante, ou se aguadas sem destreza)
Os sonhos?...
Ah! Os sonhos são ternos... frágeis...
Diluem-se... facilmente...
(como se fora coloridas balinhas de goma
no céu da boca das crianças)
Porque ora são apenas utopias... fantasias...
Ora dão tanto trabalho ao sonhador
Que ele finge desistir deles...
Deixando-os para lá!...
(como se fossem aqueles confetes coloridos
lançados ao léu num baile de carnaval!) 

Mas... lá no fundo,
Bem... lá no fundinho de su´alma,
Vez por outra...
Os sonhos voltam a pulular  irrequietos...
Até que desabrocham... acordam!...
(como se fossem sementinhas de flores na primavera)        
E, então, outra vez...ledos,
Lá estamos nós a correr atrás deles...
A persegui-los...
Como meninos a correr atrás de uma bola de futebol.   
Simples assim!...

Montes Claros(MG), 26-10-2013
RELMendes

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