quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Uma humana referência da ternura de Deus A se derramar totalmente por este Sertão afora

Pe. Henrique Munaiz Puig CJ

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-Este, todo o Sertão... O ama!
Este, todo o Sertão... O conhece!
Portanto, falar de Pe. Henrique: 
- É falar de uma vocação abençoada...
  Porquanto é santa e fecunda!
- É falar de um chamado especialíssimo...
  Porquanto é feito em prol desse Sertão que sofre!
- É falar de uma convocação oportuna...
  Porquanto é feita à mãos que ajudam!
- É falar de uma criatura profundamente humana...
  A quem o “Criador” e, todos nós amamos...
  Sem economias!...

-Então vamos falar desse “homem de Deus”
(Por quem nutro uma admiração profunda)  
Com muita imaginação poética
E com bastante carinho filial... Ora!

-Em um certo dia qualquer...
De bem antigamente,
Em sendo...sorrateiramente,
Pelo “Amor ”...seduzido,
E obviamente, também, escolhido
Para ama-lO...incondicionalmente,
E para todo o sempre...servi-lO:
- Um certo jovenzinho...espanhol da Galícia,
A pés em chão de pronto...de todo o coração,
Aderiu ledo a esse “Divino Apelo”...

-E sem perder tempo algum, então,  
Ele, imediatamente, se pós
A percorrer confiante o caminho
Que o capacitaria a ser do “Altíssimo”...
Um servidor exímio...

-E em assim sendo, a Seu tempo
“Deus” foi tecendo...pouco a pouco,
Cuidadosamente...
O missionário jesuíta
Que “Ele” sonhou
Que o Pe. Henrique fosse...
Aqui pelas bandas
Desse distante Sertão robusto...

-E embora, hoje em dia, mesmo sendo  
Um sábio padre ancião...
Com um simples aceno de mão,
Ele ainda prossegue a espargir
A envolvente ternura de “Deus”...
Que, dele, abundantemente exala...
Sem avareza alguma...
Por onde quer que ele passe...caminhando,
Rumo ao Carmelo Maria Mãe da Igreja...
Aonde exerce suas funções pastorais
De bondoso e fiel capelão...

-E tal qual ele o fazia...outrora,
Em sua juventude já distante...  
Por todo o percurso do seu dia a dia intenso,
A todos ele vai cumprimentando
Pelo caminho, sem restrição alguma:
-Aos sem eira nem beira...
 Ele os trata como filhos amados
 Vez que são o Cristo que sofre
 A peregrinar por esse mundaréu
 De meu Deus afora...
-Aos abastados pela riqueza...
 Ele os acolhe como irmãos queridos
 Vez que formam consigo...  
 O grande cortejo da imensa procissão
 Dos que também são filhos amados 
 Do “Divino Pai Eterno” etc etc

-Ah! Este é o Pe. Henrique...
O jesuíta missionário sertanejo,
Que Deus sonhou que ele fosse
Pra evangelizar essas plagas distantes
Desse Sertão agreste...ara!   

-Por fim, pra concluir essa singela louvação
A esse santo “homem de Deus”...
É bom também se trazer à baila...
Alguns outros preciosíssimos detalhes
Da iluminada vida de Pe. Henrique,
Que a meus olhos de sertanejo católico
São sobremaneira importantes...  
Então, vamos lá:
- Ele declaradamente expressa  
  Sua grande predileção
  Pela Santíssima Virgem Maria...
  A Mãe do Verbo encarnado de Deus,
  A quem ama de todo coração...

- Ele é um cristão todo Jesuíta
  Vez que, em religião, é filho de Sto Inácio de Loyola
  E é, talvez, daí, donde, certamente, lhe venha
  O seu grande zelo e imenso amor
  À Santa Igreja Católica, enfim...

-Pe. Henrique é, verdadeiramente, um catrumano...
  Porque abriu trilhas e mais trilhas
  Pra evangelizar todo esse amado Sertão
  De meu Deus querido...

-Ah! Não há como se negar, também:
- Ele é...verdadeiramente,
Um dos tantos tesouros
Da Santa Igreja Católica...
Bem escondidinho...
Cá pelas bandas
Desse nosso Sertão robusto
De meu Deus querido...
Pra matutamente nos conduzir...
Sem pestanejar sequer,
Lá pra donde Deus fez
Sua morada santa... Amém!

(Mt 4,18-22)

Montes Claros (MG), 13-08-2015
Romildo Ernesto de Leitão Mendes


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