...A
cada poema,
O deleite, n`alma do poeta, se
derrama...
Porque seu vagão de ledices
deslancha...
Ao encontro daqueles que ansiosos,
Delas carecem..... ávidos!
...A cada poema,
O generoso vate se doa à sua buliçosa
verve,
Porque quer ofertar sonhos, fantasias
E queixumes tantos...
A todos que, por um motivo ou outro,
Esqueceram-se de que o ganho se esconde
Bem no avesso da..... perda!
...Por fim, a cada
poema,
O
que mais surpreende o poeta
É que mesmo se encontrando este poema
Ainda em rabiscos,
(lá num pedaço de um papel qualquer)
Já se irrequieta a verve louca,
Faminta, apressada e no cio,
Que precipitada se põe a suplicar
À serena musa:
Emprenha-me de palavras tantas...
Fecunda-me de versos muitos...
Porque o que mais me ensandece
É o prazer de espalhar encantamento...
ao léu!
Montes Claros(MG), 26-05-2013
RELMendes
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