quarta-feira, 19 de junho de 2013

....O poeta, a verve e o poema!

                                           

                                         ...A cada poema,
        O deleite, n`alma do poeta, se derrama...
        Porque seu vagão de ledices deslancha...
        Ao encontro daqueles que ansiosos,
        Delas carecem..... ávidos!
 
                               ...A cada poema,
        O generoso vate se doa à sua buliçosa verve,
        Porque quer ofertar sonhos, fantasias
        E queixumes tantos...
        A todos que, por um motivo ou outro,
        Esqueceram-se de que o ganho se esconde
        Bem no avesso da..... perda!

                          ...Por fim, a cada poema,                            
        O que mais surpreende o poeta
        É que mesmo se encontrando este poema  
        Ainda em rabiscos,
        (lá num pedaço de um papel qualquer)
        Já se irrequieta a verve louca,
        Faminta, apressada e no cio,
        Que precipitada se põe a suplicar
        À serena musa:

        Emprenha-me de palavras tantas...
        Fecunda-me de versos muitos...
        Porque o que mais me ensandece
        É o prazer de espalhar encantamento... ao léu!   


        Montes Claros(MG), 26-05-2013
        RELMendes   
                     

          

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