Vitalina por
opção...
Nunca saiu do
caritó!
Está idosa...mas,
É árvore
frondosa...
Carregadinha 
De frutos
saborosos:
Generosidade...e
imensa ternura!
Talvez , porque
viveu infâncias...
Porque
degustou juventudes...
Porque
amealhou...
 - no percurso da longa 
   estrada
da vida –
Mimos...muitos!
E enfrentou
ingrizias...tantas!      
Cabelos de
clarão de luar
 - iluminados de luas tantas! -
Olhar
transparentemente
Repleto de
lembranças
 - Marejado de saudade infinita! - 
E de bondade...transbordante,
 - Feito cachoeira desprevenida -
Passos lentos
e descuidados
 - desgastados nas trilhas da labuta! -
Sorrisos
abundantes e verdadeiros
 - enfeitados de meninices 
    que ainda lhe plangem! -
Cumprimentos
fartos
E acenos
generosos...
Lá se vem a velha
vitalina
Á sua
janelinha
Se por á luz
do dia...
Pra debulhar
sorrisos
De menina
boa...escondidos
Sob os sulcos
que a toada
Do tempo fez
marcar
Em sua face
tão doce
De
velha-menina enamorada
Pela vida
repleta de senões.
Montes Claros
(MG), 20/11/2014
RELMendes       

Deus meu! Isso é que é poeta! Tudo tão linco e cheio de sensibilidade! Difícil é eu postar comentários aqui, pois a visão está bem curta...
ResponderExcluirAbraços,
Lu