domingo, 9 de julho de 2017

Sou adepto de viver/ na vadiagem/ a noite inteirinha


-Quando a noite se estafa/ totalmente/
E a estrela Dalva deixa de alumiá-la/
Desvisto-me de minha roupa/ de viver/
E logo/ fecho-me /em mim/ a ressonar/
Bem sol a pina/ e tarde/ inteirinha/ sem parar/
Só pra contrariar/ a valer/ Tudinho/
Que ousa pré-estabelecer/a todos/
O que é certo/ ou errado/
Sem nem /ao menos/ os auscultar.

-Mas/ ah! Logo que a noite desponta meninhinha/ de novo/
Mais uma vez/ esbugalho meus olhos/ totalmente/
E a pés em chão/ ponho-me às ruas/ sem hesitar/
Pra orvalhar-me de todas as coisinhas/ que a noite/ mulher/
Certamente me ofertará/ sem pundonores/ algum/ sequer !

RELMendes  08/07/2017



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