-Quando
a noite se estafa/ totalmente/
E
a estrela Dalva deixa de alumiá-la/
Desvisto-me
de minha roupa/ de viver/
E
logo/ fecho-me /em mim/ a ressonar/
Bem
sol a pina/ e tarde/ inteirinha/ sem parar/
Só
pra contrariar/ a valer/ Tudinho/
Que
ousa pré-estabelecer/a todos/
O
que é certo/ ou errado/
Sem
nem /ao menos/ os auscultar.
-Mas/
ah! Logo que a noite desponta meninhinha/ de novo/
Mais
uma vez/ esbugalho meus olhos/ totalmente/
E
a pés em chão/ ponho-me às ruas/ sem hesitar/
Pra
orvalhar-me de todas as coisinhas/ que a noite/ mulher/
Certamente
me ofertará/ sem pundonores/ algum/ sequer !
RELMendes
08/07/2017
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