domingo, 10 de setembro de 2017

Talvez/ só mais um cadim de ternura bastasse (Para que o mundo fosse bem melhor!)


-Assunta só:

-A sábia árvore/ velha/ sempre oferta/
Generosamente/ sem avareza /alguma/
Sua deliciosa sombra fresca e abundante/
A quem dela se achega cansado/ da caminhada/
Pra descansar/ um pouco/e refrescar-se/ à sua sombra.

-Mas assim sendo/ a velha árvore/ frondosa/e sábia/
Só deixa transparecer / apenas/ a olhos curiosos/
A agradável sensação de prazeroso frescor.
Destarte/ então/ela /a sábia árvore/ velha/
Consegue camuflar /totalmente/ até muito bem/
A feiúra de suas raízes /por vezes/
Completamente/desnudas!...
 
-Pois/também/ à parecença da sábia árvore/ velha /
O ser humano/ (ao envelhecer) deixa/ à mostra/
Por vezes/ suas afloradas raízes (quer feias ou belas)
Que ora /pela indelicadeza/ espantam /os curiosos/
Que imprudentes/ delas/ se aproximam...
Ora/ por conta de tanta ternura/
Encantam àqueles que /deslumbrados/
Inebriadíssimos/ as contemplam/ boquiabertos!

-Portanto / feliz / então/daquele ser humano/abençoado/
Que/ desde o seu nascer/ fincou suas raízes/
No singelo canteiro da doce /ternura/ para absorvê-la/
Porque sempre será capaz de surpreender/ a todos/
- Com um sofisticadíssimo/ encantamento -
No divino momento /de qualquer encontro!...

-Pois/ à parecença dos belos ipês /lilases/
O ser humano que sempre se alimentou
Com a saborosa seiva da agradável/ ternura/
Mesmo que já vivendo/ na ancianidade /tão temida/
Ele sempre semeará /prodigamente e/ sobretudo/
Surpreendentemente / pétalas de gentileza/
Ao entorno /de tudo/ e evidentemente/ de todos/
Por onde pisarem seus pés /delicados/
De bondoso e terno/ mensageiro da Ternura!...   


Montes Claros(MG), 01-04-2012
RELMendes

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O VERSAR DO POETA-MOR/ AROLDO/ VIAJA ALHURES


Ah! AROLDO/ o nosso poeta-mor/ verseja mundo afora/
Pois sem parar/ jamais/ nem um só dia /sequer/
- Seu divino ofício de versejar / constantemente/  -
Ele está sempre poetizando a Vida a fluir...em qualquer canto/
Por onde quer que ela esteja a pulsar!

-Seus versos/ de vate versejador /inspirado/
Transpuseram os montes das Gerais...
E / de há muito/ porquanto/ orvalharam os alhures
Dos vales da imensa paulicéia /desvairada/
- Que atentos ouvem o seu versejar afoito -
Bem como os do seleto aconchego da “Casa das Rosas”
Que/ pelas ledices poéticas de Aroldo / logo escancarou-lhe
Suas portas/ seletivas/ e rendeu-se/ totalmente/
À mineirice pujante/ do seu lampejante Poetar /inigualável/
Que / indubitavelmente/a todos nós /sem exceção de ninguém/
Muito faz nos PENSAR!

Rel Mendes 01/09/2017