-Então
quem sabe/quiçá/ um dia/
Eu
não descobrirei / de repente/
Como
acender minha visão
E
então perceba que a anelada felicidade
Esconde-se
nas coisas simples da vida/
E
que por aqui nesse mundão ela jamais
Será
perene... Mas não mesmo!
-E
porquanto/ah/ arregalarei bem os olhinhos
Para
não correr o risco de perder/ por desleixo:
-
O abarrotar-se de flores os jardins...
-
O gargalhar das crianças ao término das aulas...
-
O deliciar-se com um sorriso amigo...
-
O jogar conversa fora com quem encontramos...
-
O espiar ao crepúsculo adormecer-se....
Etc
& tal
-Sabedor
disto/ quem sabe não devorarei/ ávido/
Todos
instantinhos de felicidade que/por ventura/
A vida me oferte/ generosamente/ aos montes/
No
transcorrer dos meus dias ainda a serem vividos/
Em
total plenitude hein?!
RELMendes
– 19/04/2018
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