(Minha amada netinha, em seu segundo dia aqui,
Em nossa Terra sertaneja das Gerais!)
-Nasceu Ester, o Sertão “robusto”rasgou-se
em sorrisos
E seu Véio vovô aqui, também,
abestalhou-se de amor!
(Oxê, o coração do Véio vovô
aloprou-se de felicidade!)
-Nasceu Ester, a flor mais
bonita deste Sertão,
(Seja muito bem-vinda
minha amada netinha linda)
Ora, quem a vir tetê-à-tête
não há como negar essa
Euforia...assaz justificável,
desse seu Véio vovô, cordelista,
Prestes a cantá-la em
singelos versos...de amor!
-Ester é mesmo uma flor-sertaneja...a
desabotoar-se
Entre nós,ou, quiçá, uma
bela flor-botão (uma belezura só)
Que se desabotoou faceiríssima,
só pra encantar, mais ainda,
Essa nossa bela vida
sertaneja:
- Esperta, que nem uma rainha,pois
a tudo espia atenta
- Faceira, que nem uma
flor-mocinha, pois pura formosura
Chegou por aqui com seus olhinhos
espiadores bem
Arregaladinhos, como se namorasse
tudo a seu redor...
Como se estivesse, de há
muito,acostumadíssima com o
Furdunço desse mundão, que
d’ora avante enfrentará com
Muita galhardia e alegria
á beça,(graças aos beijinhos e abraços
Dos pais, irmãozinhos,a vós,corujas,
tios/as e por aí vai...)
Ainda que esse mundão não lhe
seja lá tão confortável,
Quão o era aconchegante o
generoso útero materno...
Em que ela, Ester, vivera numa
boa, mas, numa boa mesmo!
( por longos nove meses)
Sem lá nada, deveras, a
perturbar!
RELMendes – 19/04/2021
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