(Apenas versos
de um contador de causos)
Oh! Beija-me agora
(Como o fizeste outrora!...)
Ainda que me core a face
O rubor do
contentamento...,
E brilhem-me os olhos
Como os de pombos saciados
(Junto aos cursos d´ água)
Que se rejubilam ás
ciliares margens,
Na relva fresca...
Oh! Beija-me agora...
(Como o fizeste outrora!...)
Ainda que só
Por mais uma vez ainda...
E ledo, ( no remanso de
tua saliva doce)
Deleitar-me-ei no
perfume de alvos lírios
Que de teus molhados
lábios de mel, exala!...
Oh! Beije-me agora,
(Como o fizeste outrora!...)
Antes que a paixão de Eros
Cegue-me a visão de teus
escarlates lábios – romã,
(Que para meu coração, vê-los é sempre dia de
festa!)
E a saciedade da ânsia de
meus desejos
Silencie a poesia desses meus voluptuosos versos...
Oh! Beija-me agora
Como o fizeste outrora,
E...basta!
Montes Claros (MG) ,
11-04-2013
RELMendes
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