Pó... deixá!
(Vô falá cum
a muié!...)
Muié... Vem
cá!
Ocê sabe que
eu gosto
Muito docê
né?!
E ocê sabe
tamém
C´ocê é meu
bem querer...
E qui eu sô
sua......... paxão!
Entonce...
vem cá!
Qui vó dizé
uns versu... procê!
Assunta só:
Muié...
Vô apiá do
lombo das mágoa...
Vô apiá da
cacunda da tristeza...
Vô arreá
minha esperança...
E dispois...
Vó balangá
ocê
Nus braços
da alegria...
Assunta só:
Muié...
Tenho cá
cumigo
C´ocê nasceu
pra mim...
E eu procê!
Entonce...
Vó levá ocê
cumigo
Procê curiá
o clariá do luá...
E quem sabé
nóis tamém
Num dá conta
De pintá
algumas istrelas
Na saia godê
da noite vadia hein?!
Entonce...
Dispôis
dessa façanha
Nóis apanha
um punhado delas
Pra alumiar
o amô da gente,
E se sobrá
algumas
Nóis enfeita
de luz
Nossa árvore
de Natá!
Ah! Muié...
Quem sabe se
agora...
Dispôis
desse tantão de versu,
Nóis num
pode inté fazer
Um tantão de
salienças hein?!
E dispôis
disso tudim...
Nóis toma um
bão copo de apojo
Pra dá
sustança a gente... ora!
Montes
Claros (MG), 13-11-2013
RELMendes
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