(Porque sempre surpreende!)
Em algum
momento da vida
Imaginaste que
deslumbramento seria
Se nós... eu,
tu e as florzinhas de nossos jardins:
(miosótis, hortências,
margaridinhas silvestres...
E um punhado
generoso de “amor perfeito” )
Do nada...desabrochássemos
inesperadamente?
Ah! Se ainda
não imaginaste...
Peço-te
cordialmente:
Pois que trate
de imaginar
Porque é puro
encantamento!
Ah! O óbvio do
poeta é quase sempre mais ou menos assim:
Em algum
instante do teu cotidiano
Ocorreu a ti
supor a buralhaça que seria
Se nós... eu,
tu e os passarinhos de nossos quintais:
(sabiás,
assanhaços, canarinhos, cotovias e pardais...
E um tantão de
periquitinhos verdinhos...)
Amanhecêssemos
sempre os dias
Com o bulício
de nossos cantares?
(Que bela cantoria seria!)
Ah! Se ainda
não te ocorreu supor...
Aconselho-te
cordialmente:
Pois, então,
trate de supor
Porque é só
alegria!
Ah!O óbvio do
poeta é quase sempre mais ou menos assim:
Em alguma
ocasião do percurso do teu dia a dia
Passou-te pela
cabeça o que aconteceria
Se nós... eu,
tu e centenas de borboletinhas azuis
Rompêssemos ao
mesmo tempo o nosso aconchegante casulo
(Desvão d`alma donde se escondem nossas
utopias!)
E a
borboletear pelos jardins da vida,
Puséssemo-nos
a bebericar
O mel de todas
as florzinhas desse mundaréu afora,hein?
(Ah! Até as preciosíssimas bailarinas do
Bolshoi nos invejariam... ora!)
Ah!Se ainda
não te permitiste envolver
Por esses
óbvios de poeta,
Sugiro-te
cordialmente:
Apressa-te!...Avexa-te!...
Acelera-te...porque
O óbvio do
poeta é o de estar sempre em busca
Do que é
aparentemente impossível...
Ah,poeta...
poeta!
E quem diz que
desejas apenas
Conversar com
as joaninhas...
E acariciar as lagartixas, hein?!
Montes Claros
(MG),08-02-2014
RELMendes
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