( apenas uma potoca poética)
-Olha só!...
Gente, tudo
parecia transcorrer
Na maior
normalidade:
-A madrugada ainda
escorria...
Lenta e
sorrateira,
Pelas ruas e
vielas
Da cidadezinha
adormecida...
-A aurora,
também, ainda, adormecida
Ressonava,
profundamente...
Sem problema
algum.
Vez que nem
imaginava
O que poderia
acontecer...
-As
estrelinhas, também,
Despreocupadamente,
ainda
Pirilampavam
na saia godê
Da noite
vaidosa...
Ui!... Que nem
pirilampos...
Enamorados, ao clarão do luar?!
Sim, tal qual!
-Quando, de
repente,
( tchan...
tchan...tchan...)
A tilintar
seus barulhentos sininhos
E chocalhinhos
indianos...
Inesperadamente,
A espalhafatosa
verve surgiu...
Despertou-me, sem
se desculpar,
Abduziu-me,
logo em seguida...
E lá fui eu dependurado...
Num lindo balãozinho multicolorido,
Lá pros lados
dos céus
Dos sonhos
encantados
Das fantasias
pueris maravilhosas,
E dos meus
versinhos quase safados...
-Então,
porquanto tamanho encantamento,
Descuidei –me e despenquei-me
Céu abaixo,
caindo sobre o casco
De uma velha
tartaruginha que caminhava...
Lentamente, mastigando
sementes
De girassóis
dourados.
-Ufa!... Mas
dessa vez
Eu pinoquei
demais da conta, sô!
Montes Claros-
MG 18-06-2015
RELMendes
Amei, meu querido! Vc tem uma maneira peculiar e deliciosa de contar histórias e fantasias em seus versos. Obrigada! Bjs da Lu
ResponderExcluir