segunda-feira, 26 de junho de 2017

No inverno eu não versejo jamais


-No inverno /definitivamente /esse vate aqui/ não verseja/nada/
Vez que su’alma enviúva-se/ completamente/ no inverno/
Ao espiar o céu que dorme/ em cinza/ ainda que/ argentado/ de luar/
E pirilampejado de estrelinhas /salientes/ a lampejar nas noites/frias/
Tentando despertar-me / de.tão absurda/ hibernação / poética.

-Mas esse vate aqui/ no inverno/ não desimberna/ mesmo/
Nem pra tomar um cafezim/ quentim/ ou mesmo/um bom chimarrão...
Pois/ no inverno/ nem sequer/ a Anjo/ eu me disponho/ a dar/ ouvidos!


RELMendes 26/06/2017

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