-Aonde tu embiocas
teus versos...
Ó poetinha
cheio de mutretas?
-E lá sei eu aonde...em
mim, 
Escondem-se
tantos: 
- Versinhos...brincalhões,
- Poeminhos...hilários,
E toda sorte
de sonetinhos esdrúxulos 
- Que nem este
que agora escrevo -
Que...ansiosos,
despudoradamente  
Pululam-me n’alma
de moleque traquina?!
-Ara!... Só sei
que eles
Querem porque
querem 
Transmutarem-se...imediatamente,
      
Em engraçadas
poesiazinhas... 
Ora com rimas,
ora sem nenhuma   
Mas que nos
revelam...sem titubear, 
O secreto amor
das joaninhas...exibidas, 
Das lagartixinhas...famintas,
Das lagartinhas...esfomeadas,
E de toda
sorte de passarinhos...buliçosos,
Que sempre enfeitam
o jardinzinho 
De minhas
tantas utopias...
-Ora, gente! Quiçá
eu tenha...em mim, um cofrinho 
De impossíveis
utopias, né não?!
Montes Claros
(MG), 11-09-2014
RELMendes

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