Ah, gosto!
Gosto que
gosto mesmo
De apreciar o
sol esbugalhar
Seus radiantes
olhos lá das vísceras do sertão,
Pra, de
esguelha, se pôr a espiar
(Afrontosamente!)
O retraimento
acabrunhado da noite
Ainda
enfeitada de luar...
E bordada de
estrelas reluzente
Que vão
subitamente se apagando
Ao perceberem
seus raios refulgentes,
Pra dar espaço
ao resplendor do alvorecer,
Que amanhece-me
de encantamento...
Porque dourado
e radiante!
Então, feliz,
estatelo os olhos ao novo dia...
E balangando-me
nos ternos braços da alegria.
Acolho-o,
porque quero degustar
(avidamente!)
O pulsante
ressoar da vida
Que em mim
ainda mora,
Despudoradamente!...
Montes Claros
(MG), 10-01-2014
RELMendes
belíssimo poema! pintou com palavras o alvorecer do sertão!
ResponderExcluir