" ...E tento poetizar profundamente as saborosas e indescritíveis emoções... Já intensamente vividas outrora!..." (RELMendes)
sexta-feira, 6 de junho de 2014
DAS APALPADELAS TERRENAS À LUZ DIVINA
Apalpo coisas pelos vãos e desvãos
Do espaço escuro que se antecipa
A meus passos incertos e lentos.
Tateio pela escuridão feita do breu de noites
Sem fim, sem crepúsculos,
E, sobretudo, sem alvoreceres radiantes.
Aqueles belos alvoreceres que contemplei outrora,
E que talvez não os contemple mais por aqui.
Contudo, meu alento é que sei
Que os contemplarei novamente
(Muito mais radiantes ainda!)
Lá pelas bandas da eternidade...
Montes Claros (MG), 03-06-2014
RELMendes
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