( Fiz-lo para o deleite do
nosso amor!)
Oi...
clarão de meus desatinos,
Vem
cá...vaguemos despreocupados
Por
entre as touceiras de lírios alvos
Desse
nosso lindo jardim de ternura,
E
deixemo-nos perfumar, sem economias,
Pelo
doce cheiro que deles exala...
E
generosamente
Impregna
o ar dessa brisa fresca
Que
envolvente nos abraça..
Oi...
clarão de meus desatinos,
Vem
cá... consintamos, sem pudonores,
Que
os frutos saborosos desse divino momento
Saciem-nos
de carícias ternas ou voluptuosas...
E
que elas aplaquem o frenesi
Dessa
nossa incandescente paixão
Ao
som dos acordes dos gorjeios maviosos
Dos
sabiás, colibris e juritis-avoantes...
Oi...
clarão de meus desatinos,
Vem
cá...adormeçamos agora às margens
Dessas
nascentes de água límpida e fresca
Para
nos refrescarmos do abrasador amor ardente
Que
em nosso voluptuoso ser
Ainda
inflamado esplende...
Oi...clarão
de meus desatinos,
Vem
cá... aquietemo-nos,
E
de almas e ânimos serenados...
Esperemos
novos alvoreceres esplendorosos
(Que acendam nossos dias!)
Novos
entardeceres enfeitados de crepúsculos inebriantes
(Que
bordem de alegria nosso leito!)
E
novas noites estreladas e enluaradas
Que
alumiem o jardim do nosso amor
Com
rasgos de uma ternura sem fim...
Montes
Claros (MG), 02-06-2014
RELMendes
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