segunda-feira, 2 de junho de 2014

O JARDIM DA TERNURA


( Fiz-lo para o deleite do nosso amor!)


Oi... clarão de meus desatinos,
Vem cá...vaguemos despreocupados
Por entre as touceiras de lírios alvos
Desse nosso lindo jardim de ternura,
E deixemo-nos perfumar, sem economias,
Pelo doce cheiro que deles exala...
E generosamente
Impregna o ar dessa brisa fresca
Que envolvente nos abraça..

Oi... clarão de meus desatinos,
Vem cá... consintamos, sem pudonores,
Que os frutos saborosos desse divino momento
Saciem-nos de carícias ternas ou voluptuosas...
E que elas aplaquem o frenesi
Dessa nossa incandescente paixão
Ao som dos acordes dos gorjeios maviosos
Dos sabiás, colibris e juritis-avoantes...

Oi... clarão de meus desatinos,
Vem cá...adormeçamos agora às margens
Dessas nascentes de água límpida e fresca
Para nos refrescarmos do abrasador amor ardente
Que em nosso voluptuoso ser
Ainda inflamado esplende...

Oi...clarão de meus desatinos,
Vem cá... aquietemo-nos,
E de almas e ânimos serenados...
Esperemos novos alvoreceres esplendorosos
  (Que acendam nossos dias!)
Novos entardeceres enfeitados de crepúsculos inebriantes
(Que bordem de alegria nosso leito!)
E novas noites estreladas e enluaradas
Que alumiem o jardim do nosso amor
Com rasgos de uma ternura sem fim...

Montes Claros (MG), 02-06-2014
RELMendes

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