Assolam-me
lampejos d’esperança
Na linha tênue
entre mim e mim mesmo
Onde perco-me em
insondáveis anelos
Ah inespugnáveis
são os anseios
Lá em mim escondidos
Eles transeuntes deselegantes
perambulam
Em mim...insistentemente,
sempre
Sem nunca dizerem-me
a que vieram
E nem aonde pretendem
levar-me...
Quiçá em viagem muito
além de onde almejo
Fascinado pelo
crepúsculo que hora
Lá no horizonte
lentamente esconde-se
Sem prestar
satisfação a ninguém
Senão à noite que
ligeira se achega
Poderosa e
infinitamente Bela!
RELMendes
05/04/2017
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