( do
dia a dia)
-Ao atentar-me do galopar
da vida...
Percebi que os dias se
esvaem ligeiros,
À parecença d’água pelas
mãos recolhida 
Que goteja...rápida e despercebida,
Por entre os vãos dos
dedos entreabertos. 
-Então... Antes que a
finitude da vida
Determine o término de
meus dias,
  (sem nenhum escrúpulo!)
Vou tratar de sorver...ávido,
 
Cada momento alegre da
vida
A ser vivido...
-Ah! Doravante...então, 
Cerzirei...apressado,
Todos os retalhos de
alegria...
Para conseguir,
rapidamente,
Fustigar coisas “miúdas”
Que me impedem degustar o
regalo
De envolver-me,
totalmente,
Naquela colcha de ternura
Que...a cada dia, embrulho-me.
   
Montes Claros (MG),
19-01-2012
RELMendes                                 
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