sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Colhendo delicadezas...


                                       ( do dia a dia)

-Ao atentar-me do galopar da vida...
Percebi que os dias se esvaem ligeiros,
À parecença d’água pelas mãos recolhida
Que goteja...rápida e despercebida,
Por entre os vãos dos dedos entreabertos.
                                                                                    
-Então... Antes que a finitude da vida
Determine o término de meus dias,
  (sem nenhum escrúpulo!)
Vou tratar de sorver...ávido,  
Cada momento alegre da vida
A ser vivido...

-Ah! Doravante...então,
Cerzirei...apressado,
Todos os retalhos de alegria...
Para conseguir, rapidamente,
Fustigar coisas “miúdas”
Que me impedem degustar o regalo
De envolver-me, totalmente,
Naquela colcha de ternura
Que...a cada dia, embrulho-me.    


Montes Claros (MG), 19-01-2012
RELMendes                                 




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