-Assunta
só:
-A
sábia árvore/ velha/ sempre oferta/
Generosamente/
sem avareza /alguma/
Sua
deliciosa sombra fresca e abundante/
A
quem dela se achega cansado/ da caminhada/
Pra
descansar/ um pouco/e refrescar-se/ à sua sombra.
-Mas
assim sendo/ a velha árvore/ frondosa/e sábia/
Só
deixa transparecer / apenas/ a olhos curiosos/
A
agradável sensação de prazeroso frescor.
Destarte/
então/ela /a sábia árvore/ velha/
Consegue
camuflar /totalmente/ até muito bem/
A
feiúra de suas raízes /por vezes/
Completamente/desnudas!...
-Pois/também/
à parecença da sábia árvore/ velha /
O
ser humano/ (ao envelhecer) deixa/ à mostra/
Por
vezes/ suas afloradas raízes (quer feias ou belas)
Que
ora /pela indelicadeza/ espantam /os curiosos/
Que
imprudentes/ delas/ se aproximam...
Ora/
por conta de tanta ternura/
Encantam
àqueles que /deslumbrados/
Inebriadíssimos/
as contemplam/ boquiabertos!
-Portanto
/ feliz / então/daquele ser humano/abençoado/
Que/
desde o seu nascer/ fincou suas raízes/
No
singelo canteiro da doce /ternura/ para absorvê-la/
Porque
sempre será capaz de surpreender/ a todos/
-
Com um sofisticadíssimo/ encantamento -
No
divino momento /de qualquer encontro!...
-Pois/
à parecença dos belos ipês /lilases/
O
ser humano que sempre se alimentou
Com
a saborosa seiva da agradável/ ternura/
Mesmo
que já vivendo/ na ancianidade /tão temida/
Ele
sempre semeará /prodigamente e/ sobretudo/
Surpreendentemente
/ pétalas de gentileza/
Ao
entorno /de tudo/ e evidentemente/ de todos/
Por
onde pisarem seus pés /delicados/
De
bondoso e terno/ mensageiro da Ternura!...
Montes
Claros(MG), 01-04-2012
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