(nos plangem delírios abomináveis!)
Eis
que as encontramos
Por
todos os lados e cantos,
A
causar: desconforto e espanto!
Descaradamente,
Elas,
as mentes insanas,
Apregoam...em
alto e bom som,
Suas
desvairadas crenças...
Como
se fossem divinamente
Santas
e únicas,
(Se vantajosas...é claro!)
Ou...
politicamente corretas:
Se
lhes saciam as panças gulosas;
Se
lhes empanturram o imaginário
De
desejos doentios
E
de torpes ambições desatinadas...
Que
talvez lhes abrandem a sofreguidão da ganância,
Ainda
que só por instantes...ora!
Ah!
Mas... se essas mentes insanas
Só
regurgitam sobre nós
Seus
anelos de ambição desmedida,
Sabidos
serem pura ilusão passageira,
Pois
que se vão debulhar ao léu
Suas
farisaicas lamúrias...
Postas
que são, insuportavelmente,
Intragáveis...ora,
pois!
Oh,
cantilena de belas palavras vazias!
(
permeadas do tresloucado egoísmo pós-moderno.)
Se
por nossa culpa ainda ecoa
O
clamor sofrido das periferias existenciais,
Que
nos plange a olhos vistos,
E que sempre
entristecem os santos ouvidos do “Eterno”
Com
seus prantos, dores e tantos outros lamentos,
Pois
que se vão -essas mentes insanas-
Debulhar
seus grunidos hipócritas
Aos
orifícios auriculares de algum outro tolo,
E
não mais aos meus preciosos ouvidos...
Porque
minh’alma carece silenciar-se
Para
poder auscutar, profundamente,
O
doce “Sussurro Divino”...ora,bolas!
Montes
Claros (MG), 11-06-2014
RELMendes
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